15/01/2014

Eu não uso mais 36...








Percebi algo interessante nesta minha aventura doméstica de troca de guarda roupa e arrumação by minha personal organizer Michele Kreski, vulgo Cat para os íntimos...só muito íntimos ok?...Eu tinha uma infinidade de roupas....entre calças...blusas, saias e alguns vestidos "suspeitos"...rs..de uma época em que usava 36 e era solteira...livre e solta no mundo, blusas P ou PP...acontece que com o passar dos anos e após quase 5 anos de academia...fato...que o número 36 só esta na minha cabeça...rs...as calças hoje são 38, 40...blusas...pasme...comprei uma 44...rs...P nem pensar...não fecha no busto que deu uma turbinada natural é de M para cima...e estou gorda? Não...ganhei massa...algumas acumuladas no lugares errados...porém já estou dando um jeito nisso com a ajuda de minha super nutricionista Ana Maria....o fato é...meu corpo mudou mas minha cabeça não acompanhou. O cúmulo foi tentar entrar em uma calça 36 no ano novo...elas travaram nas pernas....deitei na cama...nada...forcei...nada....quando comecei a suar....desisti...ia estragar meus cabelos escovados...rs...Foi ai que fui forçada a aceitar a doação imposta pela minha amiga...muita coisa não me servia mais, além do fato de ser uma jovem senhora casada e certos modelitos não condizem com minha atual situação matrimonial...rs.. Ainda tenho que trabalhar o mental, pois ao entrar em uma loja ainda olho blusas P..rs...Enfim é só um desabafo de uma pessoa louca e apegada demais e que esta aprendendo a desapegar....só um pouquinho....pois ainda guardei dois vestidinhos "suspeitos" de recordação. Dra Ana Maria Desideri conto com você nessa missão 4.0.

25/11/2013

Louvação às Pombagiras




Hoje eu não vim pedir, hoje eu vim saudar.
Estou aqui para louvar as moças que habitam nosso Congá.
Sinto o perfume que toma conta do lugar e de repente mesmo sem eu esperar no meio do terreiro Maria Quitéria se põe a girar.
Sua fala é mansa, mas a verdade que sai de seus lábios pode cortar com uma foice, cabelos negros olhar penetrante é ela a Dama da Noite.
Mas a frente com sua voz rouca ela me livra de todas as armadilhas, sempre ao meu lado esta ela a Maria Padilha.
Jamais deixarei de acreditar na força da Calunga, envolta num manto negro com ar de mistério desce no terreiro soberana a Rainha do Cemitério.
Aqui nenhuma delas esta de brincadeira, nas mãos uma rosa amarela, olhar profundo ela é Rosa Caveira.
Ela cuida do meu caminho e me livra de todas as amarras, rodopiando e gargalhando eu louvo a Pombagira Sete Saias.
Em uma mão ela carrega um punhal, na outra uma flor, Pombagira Cigana me protege de toda a dor.
Escuto sua voz, ouço seus conselhos, Maria Mulambo não deixa que eu me perca em devaneios.
Mesmo quando me sinto fraca ela não deixa que eu perca a minha fé, me levanta e me inspira Célia do Cabaret.
Aqui existe uma força que ninguém imagina, sorriso doce de Pombagira Menina.
Estimula-me, me orienta, porém acima de tudo me faz entender que não estou aqui para sofrer, me faz forte, paciente.
Por isso, não quero pedir nada, não quero chorar mágoas, quero me render ao encanto delas, quero agradecer de forma sincera.

Laroyê Pombagira
Rita Ramos

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09/01/2013

Caminhada


Hoje li um texto postado pela dirigente da casa espiritual em que trabalho, era um relato de um irmão de fé, uma pessoa que inicialmente era da assistência. Para quem não sabe o que é assistência explico. As casas espirituais, centros espíritas ou simplesmente terreiros de Umbanda tem como objetivo receber as pessoas que até lá chegam, umas em busca de ajuda para solução de seus problemas, essas pessoas fazem parte da grande maioria, outros buscam conforto, um abraço, carinho ou uma orientação, algumas ainda só querem ouvir, simplesmente ouvir ou ainda agradecer. Essas pessoas fazem parte da assistência, são assistidos assim pelas “Entidades” que ali trabalham e juntos, assistência e entidade buscam sua evolução. O médium é um canal de ligação entre os dois lados.
Eu, como o irmão do texto que li também já fui da assistência, mas talvez eu faça parte de uma pequena parcela de pessoas que vão a um centro espírita para conhecer e buscar o seu caminho sem muitas vezes saber exatamente o porque de estar ali.

Nasci em uma família católica, como a maioria de nós. Fui batizada, frequentei igrejas. E sempre desde pequena gostei de ler, a leitura me levava a mundos a serem descobertos, em cada história podia ser um personagem diferente, uma aventureira, uma rainha, uma sereia.
Sempre acreditei em Deus, mas conforme fui crescendo e me tornando adulta minha mente foi sendo povoada por uma enxurrada de dúvidas. Como um mundo, como a Terra foi criado em 7 dias? De onde vem a humanidade e o mais intrigante para onde todos iam ao morrer?

Comecei a questionar intimamente como Deus poderia ter nos criado, nos dado a vida e ao morrer tudo acabar. E se não desse tempo de fazer tudo em uma única vida. Por que uns morriam muito jovens? Muitas por quês me assolavam. Não, Deus era perfeito aos meus olhos então eu precisava de respostas. O tempo passou e como nada é por acaso a paixão pela leitura me levou a um romance, mas não qualquer romance era um romance espírita. Ali muitas das minhas dúvidas foram sanadas, mas eu queria mais, queria descobrir qual era o meu papel no mundo, por que o Pai me criou? Uma vida é pouco perto da eternidade.

Fui ai que conheci o Kardecismo e com ele muitas coisas foram esclarecidas, mas a responsabilidade pelos meus atos começou a pesar, a lei do retorno, a reforma íntima. Por quase uma década me bastou o aprendizado trazido por Allan Kardec. Porém em algum momento da minha existência havia me comprometido a ir buscar conhecimento e a me fazer instrumento de caridade. Dai de graça o que de graça recebestes, aprendi nos ensinamentos de Kardec essa máxima. 

Foi então que através da minha mãe, a pessoa que me levou por essa estrada que tanto queria desbravar que conheci a Umbanda. Diferente do texto que li, não fui buscar ajuda consolo, mas sim respostas. A primeira impressão foi de medo, o som dos atabaques soavam junto com as batidas do meu coração, achei que fosse saltar pela boca, tamanho o desespero. Quando as cortinas se abriram, um alívio, os médiuns de branco, um lindo altar com Jesus de braços abertos e não crucificado como o conhecerá nas igrejas.

Oxalá, assim o chamavam, as “músicas” começaram, as danças, giras, cada médium vestido de um branco alvíssimo que contrastava com os “colares” coloridos....contas grandes, pequenas, eram as guias de seus caboclos e Orixás. Alívio ao ver que nada do que pensei que acontecia em um terreiro realmente existia, pelo menos não ali, não vi sacrifícios, rituais. Vi pessoas se entregando a caridade. Quando chegou a minha vez, a consulta, o médium, já tomado pelo guia me olhou e disse : Por que esta com essas butucas (olhos) tão arregalados fia? Eu olhei e disse, não é nada. Ai ele: O que posso fazer por você fia? E eu...inocente: Nada, vim conhecer.

Fui chamada para o desenvolvimento e depois de anos no kardecismo era praticamente impossível me imaginar rodopiando sem controlar meu corpo. Mas foi exatamente o que aconteceu.
Isso foi em 07 de Agosto de 2009 e hoje me vejo de branco, com o pescoço marcado pelo peso e responsabilidade das guias que carrego. 

Mas não pedi nada, comecei como muitos, na assistência, mas nunca pensei que se vestisse o branco teria promoções. Ser umbandista não é fazer carreira, hoje sou cambone, amanhã serei o super médium. Não, não pedi e nem esperava nada disso. Eu só queria estar ali.

E ali estou até hoje, a minha caminhada se deu assim, sem pretensões, sem olhar o irmão do lado e ficar pensando porque disso ou aquilo, sem cobiçar, sem querer dar o passo maior que as minhas pernas. Perfeita? Não, estou longe disso, estar de branco não me faz melhor do que você, só me faz lembrar que tenho um compromisso e que em algum momento de minha longa existência o Pai foi misericordioso, pois me fez ir procurar a minha espiritualidade por amor e não pela dor.
Continuo caminhando e se você que esta lendo esse texto e se sente perdido, com dúvidas faça como eu, seja humilde e procure o seu caminho. 





























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Rita Ramos

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21/12/2012

E se o mundo acabar?



Estava aqui ontem, sentada no sofá da sala do meu apartamento, janela aberta com a cortina balançando por causa do vento que sopra la fora....porta do quarto batendo...brisa forte...cheiro de chuva...ouço o barulhos das folhas e das árvores que se agitam.

 
Em pouco tempo os ventos irão anunciar a chuva que estava por vir, raios vão cruzar o céu negro...é minha mãe Iansã anunciando a sua presença....forte e impetuosa.

Assim como este belo Orixá de Umbanda me fiz presente e forte este ano.

Ontem foi um dia de calor intenso e o noticiário anunciava que o verão vai começar hoje. Será? Afinal alguns falam por ai que o mundo vai acabar, a lenda do Calendário Maia mau interpretado por muitos.
Mesmo antes de estar na Umbanda eu já havia aprendido no Kardecismo que a Terra, essa em vivemos todos nós seres humanos e criaturas terrestres, um dia iria acabar....há pelos menos 10 anos estou a par disso...não é novidade para mim...rs...Mas diferente do que muitos estão dizendo por ai, o que vai acabar é esse período louco que vivemos, a mudança é espiritual.

A Terra deixará de ser um mundo de expiação e provas para ser um mundo de regeneração.
Bom? Quem sabe, isso depende do pensamento coletivo daqueles que habitam este mundo e de muitos outros que estão aguardando o momento do reencarne.

Fico aqui pensando que se o mundo fosse mesmo acabar hoje o que eu faria....bom primeira coisa, talvez não estivesse escrevendo neste momento.

Será que deixei algo para trás, algo que não realizei? Não posso reclamar, tenho saúde, minha casa, meu marido e companheiro, minha família de sangue e espiritual, esta última um presente do Alto.

Fiz uso daquilo que foi me dado de graça e de maneira honrosa, a caridade, e o que recebi em troca não tem preço, abraços e sorrisos de agradecimento....tive altos e baixos mas o saldo foi positivo. Em alguns momentos pensei em desistir, quem disse que seria fácil? São provações, mas existem as constatações, foi então que o AMOR falou mais forte. É um caminho sem volta, a responsabilidade é grande demais.

Trabalhei muito, materialmente falando e o que no começo parecia um erro de precipitação se tornou um sonho, um sonho de realização e que vem crescendo a cada dia, o reconhecimento foi a minha vitória.

Aprendi que os sonhos não morrem e que mesmo que pense que não, eles podem sim se tornar realidade.

Nunca é tarde, quando você acha que sabe tudo, algo lhe faz pensar e ai eu vejo que realmente não sei nada, tenho muito a aprender. Por isso o mundo não pode acabar hoje, meu caminho é longo.

Os trovões já se faziam presentes, Iansã esta girando no céu, seus raios já cortavam o manto negro.

Um sorriso esta se desenhando em meu rosto...sou feliz!
Desejo a todos um dia de transformação...




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Rita Ramos

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09/10/2012

Meus 20 e poucos anos




Esses dias me peguei fazendo um balanço da minha vida destes últimos 15 anos e avaliando quanta coisa mudou até hoje.

Não vou por a minha idade aqui queridos amigos, mas posso dizer a vocês que estou quase na casa dos “enta”....medo...rs
Lembro que aos 20 anos eu queria conquistar o mundo, eu particularmente ia adorar ter um avião invisível igual ao da mulher maravilha e com ele dar meus voos rasantes pelo mundo. Porém ao contrário de muitas meninas dessa idade eu estava em um relacionamento sério, namoro seguido de noivado e partindo para um futuro casório. Nesta condição fiquei até os 26 anos e ao ficar solteira fui aproveitar tudo e um pouco mais. 

Típica atitude de quem se sentia presa e com uma ânsia tremenda de aproveitar cada m-i-n-u-t-o desta recente liberdade!
Decolei com meu avião invisível de mulher maravilha em um mundo de sensações, festas... beijos... festas... carinhos... festas... sexo e mais festas. Não necessariamente nesta ordem, mas fui aproveitar a vida, pelo menos era assim que eu enxergava naquela época.

Foi então que percebi já chegando aos 30 anos que o roteiro, sexo, sem drogas e Rock in roll não estava dando mais samba...rs

Nesse turbilhão de sentimentos óbvio que não me livrei da desilusão e entre um beijo e outro e inúmeros relacionamentos furtivos meu coração foi pego escravizado em dado momento. Típico também de quem esta há muito tempo sem laços fortes com alguém e dançando conforme a música. Chorei, sorri e chorei um pouco mais e me rendi aos meus próprios devaneios. Cansei da roda viva em que minha vida se encontrava e estacionei meu avião invisível, chega de voar queria ter os meus dois pés bem fincados no chão. Só que num passe de mágica passaram 10 anos ai levei um baita susto, pensei: "quero meu tempo de volta"

Foi inevitável a sensação de vazio que eu sentia. Aos poucos fui cortando os laços com meus amores do passado, principalmente com os mais doloridos e fui a busca da Rita versão alone...rs
Afinal tem o ditado que diz, antes só do que mal acompanhado e mesmo às vezes não bastando estar só comigo mesma ergui a cabeça e fui me conformando com a minha atual situação.

Até que um dia sem a mínima pretensão encontrei o homem que esta compartilhando sua vida comigo. O amor enfim sorriu para mim.  Por isso, hoje nos meus quase “enta” queria ter 20 anos novamente, para ter mais tempo de viver com ele e planejar tudo o que sonhamos.

Mas percebi que o tempo é um detalhe e a vida é eterna.
Revivi meus voos, aqueles que eu tinha aos 20 anos, só que com outros objetivos e o mais importante, acompanhada.



27/03/2012

Tolerância


A tolerância, do latim tolerare (sustentar, suportar), é um termo que define o grau de aceitação diante de um elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.

Do ponto de vista da sociedade, a tolerância define a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar, noutra pessoa ou grupo social, uma atitude diferente das que são a norma no seu próprio grupo. Numa concepção moderna é também a atitude pessoal e comunitária face a valores diferentes daqueles adotados pelo grupo de pertença original.

Olá amigos, peguei no Wikipedia a definição da palavra tolerância, assim vamos absorver e realmente saber o quanto somos tolerantes no nosso dia a dia e de quanto essa atitude tolerante influencia nossos atos e relacionamentos.

Devo confessar a vocês que não sou um doce de criatura, mas que, com o passar dos anos e dos acontecimentos tem duas coisas que aprendei a exercer, uma é a paciência a outra pasmem é a tolerância.

Ser tolerante é não por somente a culpa dos problemas e das situações nos outros, ser tolerante é compreender que o ser humano é passível de erros e que a perfeição 100% não existe. Ser tolerante é não ser o dono da verdade. Ser tolerante é dar à mão a palmatória, é compreender e se surpreender com certas situações. Pois é amigos, não é fácil. Ser tolerante é um trabalho árduo e diário principalmente para os intolerantes, classe de pessoas que eu já fiz parte e as quais vemos todos os dias em diversas situações.

Ser o dono da razão pesa principalmente quando você quer estar com a razão e não tem condições de assumir seus próprios erros. Já escrevi aqui em outro texto onde citava o príncipe encantado que toda moçoila busca em sua adolescência, mas que não existe, muitas vezes ele não vem, como esperamos montado em seu cavalo albino...sim, pois repito que cavalo branco não existe. Às vezes ele vem de jegue ou a pé aos trancos e barrancos.

Hoje eu vejo que ser tolerante é uma virtude que muitos de nós ainda não possui, mas não custa tentar ajustar os ponteiros principalmente quando existe um relacionamento. Num mundo em que fomos criados aos pares, ninguém mesmo veio para ficar só. Lembram-se da Arca de Noé? Pois é meus caros, antes de deixar sair pela boca palavras que ferem ou machucam vamos respirar e contar até 1.000 ou se for o caso vamos mentalmente soletrar: T-O-L-E-R-Â-N-C-I-A.

21/03/2012

O tempo voa...a vida ecoa..


A vida vai passando pelos meus olhos e não estou me dando conta de tantas coisas que me aconteceram nos últimos vinte anos. Tem horas que precisamos dar um "breque" e avaliar as inúmeras situações pelas quais passamos.
Quando eu tinha 5 anos, queria ter logo 10 e estar na 4ª série pois lá eu via a possibilidade de ter amigos mais interessantes e fazer parte do "clubinho" da escola.

Já aos 10, queria ter 15 e sair para os bailinhos, ver os meninos com seus sorrisos marotos e dar o meu primeiro beijo afinal estava cansada de beijar laranja...é isso mesmo...quem nunca treinou beijo na boca antes de beijar realmente que atire a primeira laranja..ops..rs..pedra...

Depois aos 15 estava louca para ter 18 e sair para os lugares diversos que a noite esconde, lugares proibidos onde só o maiorais podiam entrar.

E quando finalmente cheguei os 18 dei uma piscadela e me vi 20 anos depois com os meus 38. A vida corre e eu não preciso correr com ela, eu só preciso viver e saborear os momentos.

Não preciso ter pressa ou preciso? Quem tem pressa não vive, não vê as cores que a vida nos mostra em cada momento, um dia estamos vendo tudo azul, no outro cinza e em alguns outros nossos dias são pretos. Opa, deixa eu acender a luz, quero meus dias claros e lentos mesmo nas horas de adversidade e confusão.

Não quero correr, quero viver, quero respirar e não deixar a minha vida escorrer por entre os meus dedos.

Voltei amigos, esse é o meu "breque"...vou puxar o freio de mão e voltar a ver a vida de uma forma lânguida ...vamos virar as páginas de nossas vidas sem pressa...vamos saborear e degustar cada pedacinho de nossas existência...

Vou estar aqui e compartilhar com vocês meus momentos...

Quem me acompanha??




























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